“Miguel – explicou Francisco – que significa ‘Quem é como Deus?’ - é o campeão do primado de Deus, de sua transcendência e poder. Miguel luta para restabelecer a justiça divina; defende o povo de Deus de seus inimigos e, sobretudo, do inimigo por excelência, o diabo. E São Miguel vence porque é Deus que age nele”.
Após, Francisco destacou que a escultura recorda que “o mal é vencido, o acusador é desmascarado e a sua cabeça esmagada, porque a salvação foi realizada de uma vez por todas no sangue de Cristo. Embora o diabo sempre tente arranhar o rosto do Arcanjo e o rosto do homem, Deus é mais forte; é sua a vitória e sua salvação é oferecida a todos os homens”.
O Papa Francisco recordou que no caminho e nas provações da vida “não estamos sozinhos, mas somos acompanhados e amparados pelos Anjos de Deus, que oferecem as suas asas para nos ajudar a superar tantos perigos, para sermos capazes de voar alto em relação às realidades que possam tornar pesada a nossa vida e nos arrastar para baixo”.
Após seu discurso, Papa Francisco colocou a estola e recitou duas orações de consagração, a primeira a São José e a segunda a São Miguel Arcanjo. Sucessivamente, aspergiu a imagem e abençoou os presentes.
A imagem está numa área dos Jardins Vaticanos, próxima ao prédio do Governatorato. O autor é o artista Giuseppe Antonio Lomuscio, da cidade de Trani, vencedor do Concurso Internacional organizado pelo Governatorato do Estado Vaticano, segundo o julgamento oficial de uma comissão de especialistas, presidida pelo Diretor dos Museus Vaticanos Prof. Paolo Paolucci.
A escultura de 5 metros de altura foi realizada em bronze e está apoiada sobre uma base de mármore travertino, também projetada pelo artista, e caracterizada pela presença de dois baixo-relevos em bronze. Na base, foram colocados os brasões de Bento XVI e do Papa Francisco.
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