“Uma vez, quando todas nós
trabalhávamos juntas com o cânhamo, eu me retirei para um pequeno pátio perto
do Santíssimo Sacramento e lá continuei a trabalhar de joelhos. Senti-me completamente,
interna e externamente, recolhida. Então, me foi mostrado o Coração amável do
meu adorável Jesus, mais brilhante
do que o sol. Este flutuou entre as chamas de Seu puro amor, cercado por
Serafins que estavam cantando em uma harmonia maravilhosa: ‘O Amor triunfa, o
Amor é feliz, o Amor do Sacratíssimo Coração traz alegria’! E quando os
espíritos bem-aventurados me convidaram a unir-me ao seu louvor ao Divino
Coração, não tive coragem. Por isso, me repreenderam e me disseram que tinham
vindo para unir-se a mim, a fim, de oferecer-Lhe uma homenagem perpétua de
amor, de adoração e de louvor. Eles queriam tomar o meu lugar em frente ao
Santíssimo Sacramento, para que eu, através dele,s pudesse ama-l´O sem
interrupção. Ao mesmo tempo, eles queriam participar do meu amor e sofrer em mim,
como eu deveria regozijar-me neles. Com letras douradas escreveram esta aliança
no Divino Coração e a selaram com os sinais indeléveis do amor. A aparição
durou cerca de duas a três horas. Experimentei os efeitos desta aliança durante
toda a minha vida, tanto na ajuda que recebi, como na alegria que resultou disto;
apesar desta ter sido associada sempre a uma profunda vergonha. Desde então, quando
invoco os Anjos na oração, os chamo unicamente, os meus aliados divinos. Esta
graça despertou em mim um desejo tão forte pela pureza da intenção e me deu uma
compreensão tão profunda daquilo de que se precisa para poder falar com Deus, que a este respeito tudo me
pareceu ser impuro”.
Fonte:Traduzido
do livro: Margarita M. Alacoque, Leben und Offenbarungen - vida e revelações,
Paulusverlag 1974, p. 86s.
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