De forma especial os Anjos querem conduzir- nos a Jesus Eucarístico, mesmo e até principalmente durante as doenças. Assim escreve Santa Faustina:
"À noite a Irmã que cuidava de mim veio dizer- me "Amanhã a Irmã não receberá Nosso Senhor, porque está ainda muito fatigada, depois veremos como será." Isto magoou-me imenso, mas respondi com muita calma: "Está bem". E, submetendo-me inteiramente ao Senhor, procurei dormir. De manhã, fiz a meditação e preparei-me para a Sagrada Comunhão, embora não devesse receber Nosso Senhor. Quando a minha ansiedade e o meu amor atingiram o grau máximo, de repente, vi junto da minha cama um Serafim, que me deu a Sagrada Comunhão, pronunciando estas palavras: "Eis o Senhor dos Anjos". - Quando recebi o Senhor, o meu espírito mergulhou no amor de Deus e em assombro. Repetiu-se isto durante treze dias, embora eu nunca tivesse a certeza se ele m'A traria no dia seguinte; mas submetendo- me a Deus, confio na Bondade Divina e nem ousava pensar se no outro dia iria receber a Sagrada Comunhão dessa maneira.
O Serafim estava rodeado por um grande esplendor; reflectia-se o divino, o amor de Deus. Tinha uma veste dourada e, por cima, uma sobrepeliz e uma estola transparentes. O cálice era de cristal, coberto por um véu também diáfono. Logo que me dava o Senhor, desaparecia imediatamente." (Diário 1676)
Se tal era a sede da Irmã Faustina de receber Jesus eucarístico, mesmo estando impossibilitada, qual não deve ser a nossa, tendo tempo e saúde? Devemos procurar também a confissão, esta não com os Anjos mas com o Sacerdote: "Quando uma vez tive certa dúvida, que despertou em mim um pouco antes da Sagrada Comunhão, logo apareceu novamente o Serafim com Nosso Senhor. Eu, porém, recorri a Jesus e, não obtendo resposta roguei ao Serafim: "Poderias confessar-me?" E ele respondeu-me: "Nenhum Espírito no Céu tem esse poder". Nesse mesmo momento a Santa Hóstia pousou nos meus lábios." (Diário 1677)
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