Portanto, unido ao nosso Anjo da Guarda, a todos os Anjos e Santos do céus proclamemos:
«O Bom Pastor entre dois Anjos» - Mosaico bizantino do século VI – Basílica de Santo Apolinário Novo em Ravenna, Itália |
“O Bom Pastor chama suas ovelhas, cada uma pelo seu nome, e as conduz para fora (Jo 10,3). A chamada pelo nome é um raio de luz que ilumina as profundidades e as extensões desconhecidas da existência humana” (Basílio de Iviron, Pai do Deserto). Mesmo na experiência humana, quando a pessoa amada nos chama pelo nome, todo o nosso ser se revolve em alegria, emoção e confiança.
Mais: ao ouvirmos nosso nome pronunciado por quem nos ama, recebemos a verdadeira existência, pois o Senhor, ao nos chamar pelo nome nos torna pessoa única com um único nome e nos introduz no espaço da vida. “Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas me conhecem, como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e ofereço a minha vida pelas ovelhas” (Jo 10, 14-15): nossa existência participa do nome de Deus Uno e Trino e se estabelece conosco a mesma relação que há entre Deus Trindade e entre Deus e nós. Assim como Deus não pode renegar-se a si, não pode nos renegar: ele está em nós e nós estamos nele. É a condição para a existência humana.
Quando Deus nos chama pelo nome, as profundidades de nosso ser conseguem captar toda a beleza da existência, todos os sons e cores do universo, a beleza de cada ser também chamado pelo nome. Nosso nome, nos lábios divinos, liberta do mal à medida em que nos torna capazes de ver nosso valor. O demônio não conhece nosso nome, razão pela qual não atinge aqueles que ouvem a voz do Senhor.
Portanto, unido ao nosso Anjo da Guarda, a todos os Anjos e Santos do céus proclamemos:
"Santo, Santo, Santo,
Senhor Deus do Universo,
o céu e a terra proclamam a Vossa Glória,
hosana nas alturas.
Bendito o que vem em nome do Senhor,
hosana nas alturas".
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