Pe. Pio vivia numa profunda intimidade com Jesus, Nossa Senhora e seu Anjo da Guarda.
Falava com Eles como quem fala com amigos íntimos. Tinha em seu Santo Anjo um companheiro que sorria com ele, sofria com ele e sabia animá-lo nos momentos mais difíceis. Desde sua infância teve o privilegio de conviver intimamente com ele. Escreve Pe. Eusébio (confrade de Pe. Pio):
“Ele (o Anjo da Guarda) iniciou o seu trabalho cedo, quando Pe. Pio ainda era menino. Ele tomou o semblante de outra criança e se fez visível para ele. Pe. Pio começou a chamar o seu Anjo da Guarda de ‘o Companheiro de minha infância’... Pe Pio brincava com ele...” E o considerava “um amigo do Céu que fez feliz sua infância e o aproximou da Eternidade”
Como sabemos o inferno travou uma luta contra o Pe. Pio. Vejamos esse seu relato ao confessor:
“Quando eu recebi a sua carta, recentemente, e antes que eu a abrisse, aqueles miseráveis disseram-me para rasgá-la ou jogá-la no fogo. Se eu fizesse isso eles se retirariam por bem e não me importunariam mais. Eu me mantive em silencio sem dar-lhes nenhuma resposta, enquanto em meu coração tentava despistá-los...
Nós queremos isso somente, como condição de nossa retirada. Se você, assim o fizer,não estará desobedecendo a ninguém...
Eu respondi que nada me faria mudar de idéia e eles se atiraram sobre mim como se fossem um bando de tigres famintos” .
Em outra ocasião em que Ele foi atacado pelos demônios, escreveu:
“Eu não posso contar-lhe a maneira como estes safardanas me espancaram. Algumas vezes eu sinto que estou para morrer. No sábado parecia-me que eles queriam dar-me um fim e eu não sabia a qual santo eu deveria invocar. Eu voltei-me para o meu Anjo da Guarda e, depois que ele me fez espera um pouco, apareceu, bem acima de mim, cantando hinos à Divina Majestade com sua voz angelical”.
Qual não foi o espanto do Pe. Pio em tal situação: ele quase morto pelos ataques dos demônios e o seu Anjo que, depois de fazê-lo esperar, aparece cantando hinos a Deus...
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Santo Anjo da Guarda nossa companhia.