Ao falar sobre Astros e Estrelas, a Sagrada Escritura muitas vezes está a fazer uma referência metafórica aos Anjos:
“Onde estavas... quando as Estrelas D’alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?” (Jó 38,7).
E é também por meio desta metáfora que podemos saber que cada Anjo tem o seu nome. Vejamos essa passagem de Isaías:
“Quem criou todos estes ASTROS? Aquele que faz marchar o Exército completo, e a TODOS chama pelo NOME” (Is 40, 26).
E nos Salmos:
“Conta o número das ESTRELAS, chama-as a todas pelos seus NOMES” (Sl 146/7, 4).
É, pois, por meio da Sagrada Revelação que podemos saber que cada Anjo tem um Nome. Todavia, Deus QUIS que somente os nomes dos Arcanjos: Miguel, Gabriel e Rafael fossem PUBLICAMENTE REVELADOS.
E aqui entra a questão importante: A Vontade de Deus. O Santo Anjo só revela o seu Nome se Deus o quiser. Por si mesmos os Anjos Bons não tem interesse de manifestar o seu Nome. É o que podemos deduzir do Livro dos Juízes: “E disse Manué ao Anjo do Senhor: Qual é o teu nome, para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos? E o anjo do SENHOR lhe disse: POR QUE PERGUNTAS ASSIM PELO MEU NOME? ELE É MISTERIOSO?” (Jz 13, 17-18).
Há livros apócrifos que indicam nomes de outros Anjos, como o livro de Enoc, mas a Santa Igreja não o a colheu como livro canônico, ou seja, inspirado. De modo que só podemos conhecer com segurança os nomes destes três Arcanjos.
E é devido ao perigo que o homem se expõe em querer “ingressar” neste outro mundo, que a IGREJA DESACONSELHA VIVAMENTE QUE DEMOS NOMES AOS ANJOS, ou que procuremos sabê-los por quaisquer via. “DEVE-SE REPROVAR TAMBÉM O USO DE DAR AOS ANJOS NOMES PARTICULARES, exceto Miguel, Gabriel e Rafael, que estão contidos na Escritura” (Dir. sobre a piedade popular e liturgia, 217).
Ver na Sagrada Escritura:
Miguel (Dn 10,13; 10,21; 12,1; Jd 1,9; Ap 12,7);
Gabriel (Dn 8,16; 9,21; Lc 1,19; 1,26);
Rafael (Tb – ler todo o livro).
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