A Obediência
No primeiro dia de Maio, pelas 15h, tinha de ir ajudar numa paróquia. Estava atrasado. Pedi uma bicicleta emprestada a um colega, que à frente do guidom tinha um pequeno cesto, onde coloquei ali a minha pasta. Senti uma clara advertência interior "amarra bem"!
- Ah, não! -pensei eu - até arranjar um cordão… fica assim mesmo. - E peguei a bicicleta.
Entrando no asfalto, pedalei à vontade. Foi então que tudo aconteceu.
O quê? Eu não sabia…
- " Agora o senhor vai receber a unção dos doentes/extrema unção". Pouco depois consegui identificar um médico diante de mim. Estava no hospital. O que é que tinha acontecido?
A minha pasta tinha saltado do cesto, caindo à frente da roda. Àquela velocidade, fui arremessado para a estrada. O meu queixo deslocou-se do maxilar. Precisei levar sete pontos. Uma fratura craniana deixou-me tão deformado que nem o meu pai me reconheceu.
Só no dia 25 de Maio tive alta do hospital, mas demorou ainda algum tempo até me sentir completamente restabelecido.
Consequência de quê?
Por não ir buscar um cordão, por não atender à voz íntima com que me admoestava o meu Santo Anjo da Guarda, voz essa que me era tão conhecida.
Fonte: Carta Circular da Obra dos Santos Anjos
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