A obediência sob o ponto de vista humano, pode parecer uma coisa muito discreta, muito prosaica, contida em ordens como estas: "Faz isto!" ou "Não faças aquilo!".
A Sagrada Escritura porém revela-nos que a sua origem é muito mais nobre.
No princípio, os Anjos foram provados na obediência; os espíritos caídos revoltaram-se contra a divina economia da salvação, dentro da qual foram chamados a servir: "Desde há muito quebraste o teu jugo, rompeste os teus laços. Disseste: 'Não servirei!" (Jer 2,20).
Podemos observar que pela desobediência de Adão perdeu-se a amizade com Deus. A partir de então, a obediência costuma apresentar-se com um traje de trabalho visto que o homem comerá o seu pão, fruto de um trabalho duro, e com a fadiga do seu rosto.
A obediência de CRISTO, o novo Adão, redimiu-nos e restaurou a amizade com DEUS! Ele, o Servo de DEUS, o Filho do Pai Eterno, impregnou a obediência de amor. Esta é a feliz sorte da criança e do amante: "O teu desejo é uma ordem para mim!" Em relação a DEUS, a obediência torna-se mesmo uma bem-aventurança para aqueles que têm sede da justiça, porque serão saciados (Mat 5,6).
Podemos observar que pela desobediência de Adão perdeu-se a amizade com Deus. A partir de então, a obediência costuma apresentar-se com um traje de trabalho visto que o homem comerá o seu pão, fruto de um trabalho duro, e com a fadiga do seu rosto.
A obediência de CRISTO, o novo Adão, redimiu-nos e restaurou a amizade com DEUS! Ele, o Servo de DEUS, o Filho do Pai Eterno, impregnou a obediência de amor. Esta é a feliz sorte da criança e do amante: "O teu desejo é uma ordem para mim!" Em relação a DEUS, a obediência torna-se mesmo uma bem-aventurança para aqueles que têm sede da justiça, porque serão saciados (Mat 5,6).
Como virtude, a obediência faz parte da virtude cardeal da justiça, que faz com que tenhamos uma vontade permanente e constante de dar a cada um o que se lhe deve (Suma Teológica de Santo Tomás de Aquino. II-II, 58,1c). Nós fomos 'justificados' pela obediência de CRISTO, porque a Sua graça nos dá a possibilidade de dar a DEUS, de maneira digna, aquilo que Lhe devemos: fé, veneração e obediência.
"Ao Deus que revela é devida a 'obediência da fé' (Rom 16, 26; Rom 1,5; 2Cor 10,5-6); pela fé, o homem entrega-se total e livremente a DEUS" (Constituição Dogmática Dei Verbum, cap.1,5).
Pelo abandono, o ato principal da virtude da religião, prestamos prontamente a DEUS a reverência e a honra que o Seu Nome merece. Pela santa obediência submetemo-nos à Sua majestade e autoridade, isto é: às Suas leis, dadas diretamente por Ele ou por aqueles que exercem a autoridade em Seu Nome, seja na Igreja ou na sociedade.
É significativo que a nossa submissão obediente à vontade de DEUS seja a garantia de que o nosso culto é puro e santo.
Saul foi reprovado por não ter cumprido as ordens de Deus: "Porventura, o Senhor compraz-Se tanto nos holocaustos e sacrifícios como na obediência à Sua palavra? A obediência vale mais que os sacrifícios, e a submissão vale mais do que a gordura dos carneiros. A desobediência é tão culpável como a superstição, e a insubmissão é como o pecado da idolatria" (1Sam 15,22-23). É por isso que São Tomás de Aquino classifica a 'piedosa vontade própria' entre as faltas muito graves, porque, sob a aparência do culto divino e da obediência, ela faz exatamente o contrário.
Consideramos a obediência no aspecto de serviço e como a obediência filial de CRISTO. A obediência não só cumpre a tarefa, mas prepara-nos também para a união com DEUS. Se em CRISTO, o Redentor, a caridade teve o primeiro lugar, logo lhe seguiu a obediência.
Somente os corações unidos ao Senhor Jesus Cristo, poderao conpreender a grandeza e beleza desta mensagem sobre a OBEDIENCIA. Parbens!!!
ResponderExcluirAlex