Dois anos depois da primeira aparição no Monte Gargano, quando da invasão da armada do rei godo Odoacro, São lourenço, Bispo de Siponto, diocese a que pertencia Gargano, subiu ao local para solicitar a proteção a São Miguel. Ele aparecera ali, pedindo ao povo que o acompanhasse na oração e no jejum e que se aproximasse dos sacramentos da Confissão e Comunhão.
Na aurora do dia 29 de setembro do ano de 492, estando o Bispo em oração, apareceu-lhe São Miguel, prometendo-lhe a vitória, mas dando ordens para que se atacasse o inimigo antes das quatro horas da tarde, a fim de que o sol fosse testemunha do seu poder. À fora fixada, os sipontinos saíram da cidade ao encontros dos bárbaros. O céu estava sereno. Mais eis que se ouviu um grande trovão, uma nuvem espessa cobriu o Monte Gargano. São Miguel desprendeu dessa nuvem flechas inflamáveis e fez compreender que a tempestade fustigava os bárbaros que, espavoridos, fugiam os sipontinos que perseguiam os invasores até perto de Nápoles.
O Bispo subiu com o povo à gruta do Arcanjo e todos viram, à entrada, os traços dos pés de um homem, gravado na rocha, indicando a presença de São Miguel.
De lágrimas nos olhos, todos beijaram comovidos estes traços, testemunha da presença angélica que os defendera.
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