Santo Antão, o pai dos monges
Os padres do deserto também experimentaram muitas vezes que os Anjos são mais numerosos e mais fortes que o inimigo. As suas experiências com os Anjos ensinam-nos a confiança, a perseverança e ainda a clemência para com o próximo. O Maligno quer fazer-nos sentir que o seu poder é terrível e funesto, e com mentiras tenta convencer-nos de que este seu poder é fortíssimo e invencível. É dentro desta mesma linha que ele nos incita a tratarmos os inimigos dura e brutalmente. Os Santos Anjos, porém, não ostentam o seu poder, não enfrentam o inimigo com o seu próprio poder mas, cheios de humildade, opõem-lhes o poder de DEUS que ultrapassa infinitamente qualquer poder criado. Por isso não são os poderosos que no combate espiritual conseguem opor-se ao inimigo e afugentá-lo, mas sim os humildes e pequenos.
Para melhor compreender esta verdade, vejamos agora a vida e os ensinamentos de Santo Antão, o pai dos monges. Antão era filho de uma família abastada; os pais deixaram-lhe uma fortuna considerável. Ao pensar como resolver a sua vida, Antão entrou numa igreja onde, naquele momento, se fazia a leitura do Evangelho sobre o jovem rico. Como que iluminado por um relâmpago (o Anjo!), Antão compreendeu que essa leitura se dirigia a ele. Vendeu tudo o que possuía, deu o produto aos pobres e retirou-se para a solidão do deserto.
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Santo Anjo da Guarda nossa companhia.