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"Sanctus, Sanctus, Sanctus. Dóminus, Deus Sábaoth Pleni sunt caeli et terra Glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus, qui venit In nómine Dómini, Hosánna in excélsis.

Blog Santo Anjo da Guarda

sábado, 10 de setembro de 2011

Os Anjos das Nações

FUNDAMENTO BÍBLICO


Acerca desta realidade dentro dos ministérios angélicos, o Novo Catecismo dá-nos esta explicação, que não deve ser ignorada. "Desfeita a unidade do género humano pelo pecado, Deus processou, em primeiro lugar, salvar a humanidade através de cada uma das suas partes. A aliança com Noé, a seguir ao dilúvio (cfr. Gn. 9,9,), exprime o princípio da economia divina em relação às "gentes" ou nações, quer dizer, em relação aos homens reagrupados "segundos os seus países, cada qual segundo a sua língua e os seus clãs (Cfr. Gn. 5; 10, 20-31).


Esta ordem, ao mesmo tempo cósmica, social e religiosa, da pluralidade nas nações (cfr. Act. 17, 26-27), confiada pela Providência Divina à guarda dos Anjos (cfr. Dt. 4, 19; 32, 8), destinou-se a pôr cobro ao orgulho duma humanidade decaída, que, unânime na sua perversidade (cfr. Sab. 10, 5), pretendia refazer por si mesma a própria unidade, à maneira de Babel (cfr. Gn. 11, 4-6)" (Cat. Ig. Cat. nº 56 e 57).

A universalidade das Alianças antes da realizada com Abraão, Deus a concretizará plenamente em Seu Filho. Na nova e eterna Aliança, ficarão englobadas definitivamente todas as nações, todos os povos, línguas e raças.

Contudo Deus nunca abandonou a obra das Suas mãos, ou seja, as outras nações fora de Israel, povo de Deus da primeira Aliança. A Sua Providência entregou-as ao cuidado dos Seus Anjos.

Ao longo do Antigo Testamento São Miguel é apresentado como um dos principais guardiães do povo judeu. E chamado "Príncipe do vosso povo", conforme o diálogo de S. Gabriel com o profeta Daniel.

E precisamente com este profeta que se fortalece esta crença, numa hora histórica dificílima do povo hebreu, quando estava no exílio e subjugado entre os gregos e persas, e depois libertados da escravidão por um decreto de Ciro.

Todavia o tão suspirado regresso à pátria era impedido por dificuldades misteriosas. Quem mais se afligia com tais demoras era o profeta Daniel, que a Deus fazia contínuas súplicas. Um dia, enquanto repousava nas margens do rio Tigre, apareceu-lhe o Arcanjo S. Gabriel a anunciar-lhe que as suas preces iam ser ouvidas. Mas, acrescentou que o Anjo protetor da Pérsia não acedia a deixar partir os Hebreus em liberdade, opunha-se mesmo a isso. "O Príncipe do reino da Pérsia resistiu-me durante 21 dias" (Dn. 10, 13); e a ele se aliara, pouco antes, o anjo protector da Grécia (cfr. Dn. 10, 23). Não obstante, muito em breve Gabriel combateria esta resistência, fortalecido desta vez pelo apoio de Miguel: "Para tal empresa ninguém virá em meu auxílio, excepto o vosso chefe Miguel" (Dn. 10. 20-21).

A guarda angélica dos povos é doutrina consoladora, da qual jamais duvidaram os insignes exegetas da Escritura e os Padres e Doutores da Igreja; doutrina de que tiraram proveito não só os profetas como também os Santos e os Apóstolos.

"Deus eterno e omnipotente, que destinastes a cada nação o seu Anjo da Guarda, concedei que, pela intercessão e patrocínio do Anjo de Portugal, sejamos livres de todas as adversidades. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus conVosco na unidade do Espírito Santo!"
(cfr. Oração Colecta da Missa de 10 de Junho: Santo Anjo da Guarda de Portugal).

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