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"Sanctus, Sanctus, Sanctus. Dóminus, Deus Sábaoth Pleni sunt caeli et terra Glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus, qui venit In nómine Dómini, Hosánna in excélsis.

Blog Santo Anjo da Guarda

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Os Santos Anjos nos conduzem-nos a uma paz interior

Conselhos para o combate espiritual


Depois de um período de quase quatro gerações de experiência na oração e no combate espiritual, Antão tornara-se um mestre de discernimento. No fim da sua vida pôde dizer: "Os demônios têm inveja de nós, cristãos, e põem tudo em movimento para nos desviar do caminho para o céu, porque não querem que nós cheguemos ao lugar donde eles foram precipitados. ... Por isso temos necessidade da oração fervorosa e da ascese, para que, tendo recebido do ESPÍRITO SANTO o dom do discernimento, reconheçamos a sua maneira de proceder " (ibid. cap. 22). "Uma vida recta com fé em DEUS é uma arma poderosa contra eles" (ibid. cap. 30).
"Mas o assalto e a visão dos espíritos malignos criam grande confusão, pois isto se dá com estrondo, barulho e gritos, semelhantes ao que fazem os jovens mal educados e os ladrões. Na alma surgem então a confusão e a desordem dos pensamentos, a vergonha, o ódio contra a ascese, o desleixo, a dor, a lembrança dos familiares, o medo da morte; depois vêm o desejo apaixonado do mal, a negligência das virtudes e a deformação do carácter" (ibid. cap. 36). Vemos, portanto, que a presença dos demónios causa um género de escuridão turva, ao mesmo tempo que fazem brilhar as suas luzes falsas e excitantes, um falso sentimento de segurança e vaidade.
Os Santos Anjos, porém, inspiram sempre a serenidade e uma profunda paz interior; conduzem-nos à mansidão de CRISTO, virtude que eles próprios manifestam na sua missão junto de nós, pobres pecadores. "A sua aparição é algo de muito tranquilo e suave, de modo que dá alegria e coragem à alma. Com eles vem o Senhor que é a nossa alegria, a força que vem de DEUS..... A alma sente a ânsia do que é divino e que está no futuro, e o gosto de se unir aos Anjos...." (ibid. cap. 35). A luz que os Anjos transmitem, exalta DEUS e torna a alma humilde, enchendo-a do temor de DEUS. Assim ela sente uma grande ânsia de DEUS e um desprendimento interior e admirável das coisas do mundo.
Santo Antão diz que, de facto, a presença do Anjo primeiro inspira também receio, mas este transforma-se logo em respeito e numa confiança amorosa em DEUS. Recomenda o seguinte: "Se tiverdes uma visão e sentirdes receio, mas se este se converte rapidamente em alegria indizível que vos inspira sentimentos de bem-estar, coragem, alívio, ordem nos pensamentos, ... e amor a DEUS, então podeis ficar felizes e animados, podeis rezar, porque a alegria e a paz da alma manifestam a santidade daquele que se vos apresenta. Assim se alegrou Abraão ao ver o Senhor (cf. Jo 8,56) e o pequenino João saltou de alegria no seio de Isabel ao ouvir a voz de MARIA, a Mãe de DEUS" (ibid. cap. 36).
O conselho final do Santo para o combate espiritual é: "Tenhamos coragem e alegremo-nos porque seremos salvos. Pensemos interiormente que o Senhor, que expulsou e derrotou os demónios, está connosco. Portanto, lembremo-nos sempre que os inimigos nada poderão fazer contra nós, porque o Senhor está connosco. É mesmo assim: quando os demónios aparecem, agem conforme o nosso estado de ânimo e adaptam as suas imagens enganadoras aos nossos pensamentos. Se virem que somos cobardes e vacilantes, assaltar-nos-ão como ladrões que encontram a casa desprotegida; tornarão pior e desmedido aquilo que pensamos acerca de nós próprios. Se nos virem cheios de medo e de cobardia, aumentarão este desanimo pelas suas aparições e ameaças. .... Mas se nos encontrarem cheios de alegria no Senhor, com os nossos pensamentos nos bens futuros, nos dons do Senhor, considerando que tudo está nas mãos de DEUS e que o demónio nada pode fazer contra um cristão, que até não tem poder algum, então, vendo a alma protegida por tais pensamentos, retirar-se-ão envergonhados. .... Se, portanto, quisermos desprezar o inimigo, pensemos sempre nas graças do Senhor e conservemos a nossa alma em jubilosa esperança" (cf. Rom 12,12)" (ibid. cap. 42).

Fonte: Obra dos Santos Anjos

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