“Farás dois Querubins de ouro; e os farás de ouro batido... Terão esses Querubins suas asas estendidas para o alto, e protegerão com elas o propiciatório, sobre a qual terão a face inclinada... Ali virei ter contigo, e é de cima do propiciatório, do meio dos Querubins que estão sobre a arca da aliança, que te darei todas as minhas ordens para os israelitas.” (Ex 25,18-22).
Se os artistas sacros de todos os tempos, sobretudo os atuais, tomassem a sério essa passagem da Sagrada Escritura, eles não teriam outra possibilidade que a de reconhecer: DEUS não é indiferente à arte humana!
De fato, ao ordenar Moisés que construísse a Tenda da Reunião, o Senhor deu-lhe orientações claras sobre o modo como esta deveria ser construída e o mais importante, O MOTIVO: “Então levantarás o Tabernáculo conforme AO MODELO que te foi mostrado no monte” (Ex 26,30), ou seja, o que se constrói sobre a terra em referência a Deus deve se aproximar quanto possível da realidade do Céu (no caso, da visão que Moisés teve no Monte Sinai)!
Assim a Igreja determina que a Arte Sacra é verdadeira e bela quando corresponde à sua própria vocação, que é: evocar e glorificar, na fé e adoração, o Mistério transcendente de DEUS, beleza excelsa e invisível de Verdade e Amor, revelada em CRISTO... Beleza espiritual REFELETIDA na SS Virgem Maria, Mãe de DEUS, nos Anjos e nos Santos (cf. Cat. da Igreja Católica 2502).
Uma ideia (ou ideologia) segundo a qual, nas coisas para Deus se deva usar materiais “mais simples”, quando se poderia usar o mais digno e belo, não está de acordo nem com a Palavra de Deus, nem com a o ensinamento da Igreja. E isso, sobretudo em relação à LITURGIA!
Fonte: Opus Sanctorum Angelorum
Fonte: Opus Sanctorum Angelorum
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