"Não são todos os Anjos, espíritos ao serviço..." (Hb 1,14)
O sempre disponível pequeno Anjo do Pe Pio foi enviado inúmeras vezes por ele para aqueles que dele precisavam. Em uma carta datada de 28 de julho de 1913 ele diz:
"... O senhor sabe quantas lágrimas eu derramei por você, especialmente, desde que fiquei sabendo do seu sofrimento. Nunca começo a rezar sem apresentá-lo ao meu dulcíssimo Jesus. Nunca subo ao altar sem recomendá-lo fervorosamente ao meu Pai do céu. No dia 20 deste mês, ofereci a Santa Missa para você. Meu bom Anjo da Guarda sabe disso e eu o tenho encarregado muitas vezes da delicada tarefa de ir consolá-lo" ( cartas 1, nº141)
Houve algumas vezes em que o seu Anjo não lhe obedeceu tão rapidamente, mas ao que parece ele tinha as suas razões, como narra o Pe Lino Barbato: " Pe Pio estava mais cansado que usualmente e não conseguia descansar. Eu sugeri-lhe: ' Padre, se o senhor pedir ao seu Anjo da Guarda para si mesmo, ele vai garantir que o senhor descanse.' Ele respondeu: E o que vou fazer, se ele responder que nós temos que sofrer?" (Envie-me seu Anjo da Guarda, 52)
Pe Pio confirmou posteriormente este fato quando disse: " Os Anjos nos são enviados por um único propósito eles não podem sofrer por DEUS".
Depois de sofrer um ataque pelos demônios, o seu Anjo apareceu a ele dizendo: "Agradece a Jesus por te estar tratando como a um escolhido para subir o caminho escarpado para o Calvário. Alma confiada por Jesus aos meus cuidados, eu guardo com alegria e profunda comoção este comportamento de Jesus contigo. Acaso pensas que estaria tão feliz se não te visse tão maltratado? Eu, que em santo amor desejo teu bem, começo a jubilar mais e mais ao ver-te neste estado. Jesus permite estes assaltos do diabo porque Sua compaixão te faz querido a Ele e Ele quer que te pareças com ELE no deserto, no Jardim (das Oliveiras) e na Cruz” (Ibid., 330–331).
E Pe Pio exorta em carta:
“Ó Rafaelina, que consolação é saber que estamos sempre sob os cuidados de um espírito celestial que nunca nos abandona, mesmo quando desagradamos a Deus! Como é doce esta verdade para o fiel! De quem pode ter medo a alma devota que se esforça por amar a Jesus, se tem sempre perto de si um guerreiro tão grande? Não foi ele um dos muitos que, junto com São Miguel, defenderam a glória de Deus contra Satanás e contra todos os espíritos rebeldes, e finalmente os arrastaram para a perdição e os prenderam no inferno? Bom, sabe que ele (o Anjo da Guarda) ainda está muito forte contra Satanás e seus sequazes. Seu amor não diminuiu e ele nunca falhará em nos defender. Desenvolva, pois, o belo costume de pensar sempre nele; que bem perto de nós está um espírito celestial que, do berço até o túmulo, não nos abandona nem um instante sequer; guia-nos, protege-nos como um amigo, um irmão. Ele sempre vai ser uma consolação para nós, especialmente nos momentos mais tristes” (Ibid., 115s).
Atrás destas palavras está a experiência cotidiana de Padre Pio.
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