"O Senhor Deus disse à serpente: "Por teres feito isto. serás maldita entre todos os animais domésticos e entre os animais ferozes dos campos. Rastejarás sobre o teu ventre, alimentar-te-ás de terra todos os dias da tua vida. Farei reinar a inimizade entre ti a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta esmagar-te-á a cabeça, ao tentares mordê-la no calcanhar"" (Gn. 3, 14-15)
O drama do surgimento do pecado no homem com todas as consequências para a nossa natureza e história fez brotar do "Coração" de Deus a maior de todas as misericórdias: o mistério da Redenção, ou seja, o desígnio de salvar e resgatar a humanidade da sua condição de pecadora.
A IMACULADA CONCEIÇÃO
"Para vir a ser Mãe do Salvador "foi adornada por Deus com dons dignos de uma tão grande missão" (LG 56). O Anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-A como "Cheia de Graça" (Lc. 1, 28). Efectivamente para poder dar o assentimento da Sua fé ao anúncio da Sua vocação, era necessário que Ela fosse totalmente movida pela graça de Deus. Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria "cumulada de graça "por Deus tinha sido resgatada desde a Sua conceição. É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 por Pio IX: "A bem-aventurada Virgem Maria foi, no primeiro instante da Sua conceição, por uma graça e favor singular de Deus Omnipotente, em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, preservada intacta de toda a mancha do pecado original" (DS 2803).
Esta "brilhante santidade singular", de que foi "enriquecida desde o primeiro instante da Sua conceição" (LG 56), vem-Lhe totalmente de Cristo: foi "remida dum modo mais sublime, em atenção aos méritos de Seu filho" (LG 53). Mais que toda e qualquer outra pessoa criada o Pai A "encheu de toda a espécie de bênçãos espirituais (nos Céus) em Cristo" (Ef. 1,3). "N'Ele A escolheu antes da criação do mundo, para ser na caridade santa e irrepreensível na Sua presença" (Ef. 1. 4). Pela graça de Deus, Maria manteve-se pura de todo o pecado pessoal ao longo de toda a vida" (Cat. Ig. Cat. n° 491 a 493).
Esta "brilhante santidade singular", de que foi "enriquecida desde o primeiro instante da Sua conceição" (LG 56), vem-Lhe totalmente de Cristo: foi "remida dum modo mais sublime, em atenção aos méritos de Seu filho" (LG 53). Mais que toda e qualquer outra pessoa criada o Pai A "encheu de toda a espécie de bênçãos espirituais (nos Céus) em Cristo" (Ef. 1,3). "N'Ele A escolheu antes da criação do mundo, para ser na caridade santa e irrepreensível na Sua presença" (Ef. 1. 4). Pela graça de Deus, Maria manteve-se pura de todo o pecado pessoal ao longo de toda a vida" (Cat. Ig. Cat. n° 491 a 493).
O ANJO FOI O PRIMEIRO A REZAR À VIRGEM
"Este duplo movimento de oração a Nossa Senhora encontra expressão privilegiada na oração da "AVE MARIA":
"Avé Maria": a saudação do Anjo Gabriel abre esta oração. É o próprio Deus que, por intermédio do Seu Anjo, saúda Maria.
"Cheia de Graça, o Senhor é conVosco": as duas palavras da saudação do Anjo esclarecem-se mutuamente. Maria é cheia de graça, porque o Senhor está com Ela. A graça de que Ela é cumulada é a presença d 'Aquele que é a fonte de toda a graça. "Solta brados de alegria (...) filha de Jerusalém (...); o Senhor teu Deus está no meio de ti" (Sof. 3, 14.17a ). Maria, em quem o próprio Senhor vem habitar, é em pessoa a filha de Sião, a arca da aliança, o lugar onde reside a glória do Senhor: é "a morada de Deus com os homens" (Ap. 21 ,3). "Cheia de graça", Ela dá-Se toda Aquele que n'Ela vem habitar e que Ela vai dar ao mundo" (Cat. Ig. Cat. n° 2676).
Também nós, muitas vezes, com o Anjo, digamos: AVÉ MARIA!
Opus Angelorum.
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