“Eis que o Anjo do Senhor manifestou-se a ele em sonho, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o
seu povo dos seus pecados”
(Mt 1, 20.21).
Genealogia de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão: Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacob; Jacob gerou Judá e seus irmãos; Judá gerou, de Tamar, Peres e Zera; Peres gerou Hesron; Hesron gerou Rame; Rame gerou Aminadab; Aminadab gerou Nachon; Nachon gerou Salmon; Salmon gerou, de Raab, Booz; Booz gerou, de Rute, Obed; Obed gerou Jessé; Jessé gerou o rei David. David, da mulher de Urias, gerou Salomão; Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; Asa gerou Josafat; Josafat gerou Jorão; Jorão gerou Uzias; Uzias gerou Jotam; Jotam gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias; Josias gerou Jeconias e seus irmãos, na época da deportação para Babilonia. Depois da deportação para Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; Zorobabel gerou Abiud. Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azur; Azur gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; Eliud gerou Eleázar; Eleázar gerou Matan; Matan gerou Jacob. Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo. Assim, o número total das gerações é, desde Abraão até David, catorze; de David até ao exílio da Babilônia, catorze; e, desde o exílio da Babilônia até Cristo, catorze.
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse:
"José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do
Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o
povo dos seus pecados."
Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá lo Emanuel, que quer dizer: Deus connosco.
Evangelho segundo S. Mateus 1,1-17. – cf. Lc 3,32-38
José, que se via pecador, achava que era indigno de conservar mais tempo em sua casa uma mulher cuja excelência e superioridade lhe inspiravam temor. Via-a trazer em si a marca induvidável da presença divina; incapaz de compreender o mistério, queria deixá-la. S. Pedro temia a omnipotência divina, o centurião ficou aterrorizado pela presença da majestade de Cristo. José, como homem que era, foi tomado de temor perante um milagre tão inesperado e um mistério tão impenetrável; era por isso que, em segredo, pensava deixar Maria.
Não vos espanteis de ver José julgar-se indigno de viver ao lado da Virgem grávida: Santa Isabel também não pôde suportar a sua presença sem ficar tomada de temor e de respeito. "Como pode ser que a Mãe do meu Senhor venha até mim?" (Lc 1,43)
Porquê deixá-la em segredo? Para que não procurassem a causa da sua separação e não viessem exigir explicações. Que teria podido responder este justo a pessoas sempre prontas a contestar? Se tivesse revelado os seus pensamentos, se se afirmasse convencido da pureza da sua noiva, essas pessoas cépticas teriam escarnecido dele e lapidado Maria. José teve pois razão, ele que não queria nem mentir nem difamar. Mas o anjo disse-lhe: "Não temas! O que ela concebeu é obra do Espírito!"
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