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domingo, 3 de agosto de 2014

O Padre, vocação de amor e liberdade - Vocação




Neste primeiro domingo de agosto celebramos iniciando o mês vocacional, o chamado a ser padre. Foram-se os tempos que as famílias se sentiam agraciadas e muito honradas de ter um sacerdote entre os seus membros. A sociedade valorizava e defendia com afã sincero e arraigado os seus ministros sagrados, pensando certamente na sua proteção e projeção de eternidade. Hoje, estamos numa sociedade secularizada, num mundo pós-cristão e talvez sem transcendência, um mundo neutro e muitas vezes hostil para os sacerdotes. No entanto o que vemos detrás das idolatrias e da busca desenfreada de bens efêmeros é a nostalgia e a saudade de Deus. Há lugar para o Padre neste mundo? Certamente que sim, porque Deus é necessário, porque todas as pessoas clamam sedentas por um amor que não passa, por conhecer a verdadeira felicidade. Por isso o Padre embora não paparicado como antes é um sinal vivo do que estamos a procurar e não encontramos nas prateleiras midiáticas ou nos Shoopings Centers, ele é a referência do absoluto e do sentido das coisas. Ele é testemunha do essencial, do bom, do belo e do verdadeiro anunciando a pérola de infinito valor: Jesus Cristo. Que alegria encontrar-se com um Padre que entusiasmado nos coloca na perspectiva do Reino, que nos fascina com as Palavras de Cristo e nos oferece o próprio Cristo na Eucaristia. Que sempre tem tempo para uma conversa, para curar as nossas feridas e nos dar o perdão em nome de Deus. Um irmão entre os irmãos e Pai para todos/as, especialmente dos pobres e desamparados, dos quais ele é o advogado, amigo e defensor incondicional. Num mundo frio, calculista, e por certo líquido, temos num Padre a pessoa cujo coração bate em sintonia ao Coração de Jesus, sentimos perto dele o bálsamo e o óleo da misericórdia, da compaixão e do amor que sempre acolhe. Hoje sem dúvida como em todas as épocas precisamos de padres, porque são indispensáveis, eles sempre estão a nos acompanhar num momento do ciclo da vida, desde o berço até o túmulo, compartilhando conosco os momentos de alegrias e as perdas, trazendo sempre a presença e a benção de Deus. Gostaria neste ano jubilar de prata afirmar com todas as letras de alto e bom tom, que éuma grandiosa aventura e maravilha ser padre, se mil vezes eu nascesse voltaria com o mesmo entusiasmo ao seminário, para ser somente e unicamente um padre. Deus seja louvado!
+Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo Diocesano de Campos

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